Associação Brasileira da Construção

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CBIC aponta importância da valorização da engenharia

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC), tem concentrado esforços em ações para fortalecer o papel da engenharia no Brasil. Visando o reconhecimento da sociedade, o fortalecimento de profissionais qualificados e uma maior aproximação com stakeholders, a entidade desenvolveu o projeto “Valorização da Engenharia”. 

A engenharia é fundamental nas ações diárias da sociedade, apontou o presidente da COIC, Ilso de Oliveira. “Precisamos despertar a sociedade para essa realidade, mostrar o devido valor e importância da Engenharia.  Esta valorização possibilitará investimentos e avanços no setor, facilitando cada vez mais a vida das pessoas”, disse. 

A partir da iniciativa, empresas ligadas ao setor têm fomentado ações que servem como cases de valorização. O projeto “Integração Universidade-Empresa e o Aprimoramento da Formação Acadêmica” visa trabalhar a relevância da formação dos novos profissionais que chegam no mercado e atuam diretamente na base de formação desses profissionais. 

De acordo com o diretor de Desenvolvimento e Sustentabilidade da Reta Engenharia, empresa responsável pela iniciativa, Thiago Melo, a carência de profissionais bem-preparados sempre foi uma questão latente nas empresas. Assim, a Reta Engenharia decidiu estabelecer uma aproximação com as universidades, resultando em discussões frutíferas e no desenvolvimento do projeto em questão. “Essa parceria está bem alinhada com o propósito da nossa empresa. A gente quer contribuir com o conhecimento da sociedade”, destacou.

O projeto, que funciona como um curso de extensão da universidade, conta com a definição de disciplinas de caráter prático, voltadas para obras industriais e corporativas, totalizando 16 e 20 horas de curso. Embora a participação dos alunos não seja obrigatória, a empresa incentiva a realização dos cursos de extensão durante o período de dispensa das atividades ordinárias da faculdade. A ação permite aos estudantes uma visão mais aprofundada e prática da área de atuação da empresa.

“Os alunos ainda têm pouco conhecimento dessa área de atuação. As áreas que atuamos deveriam ser mais conhecidas dentro das universidades, mas estamos conseguindo dar passos significativos em relação a isso. Percebemos muito interesse dos alunos quando entram nas aulas no curso de extensão”, ressaltou Melo. 

Além do conteúdo teórico, o projeto se destaca pelas aulas práticas, que têm recebido elogios pela complexidade dos assuntos abordados, destacou o diretor. 

Outro case na área é do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (CREA-RN), que implementou o “Selo Curso Cadastrado”, criado para atender às demandas da sociedade, que buscam constantemente informações sobre a situação dos cursos de engenharia, agronomia e geociências, apontou o assessor técnico do conselho, Kalazans Louzá.  

A iniciativa fomenta que as instituições de ensino superior cadastrem os cursos de engenharia no CREA de cada estado. “Esse cadastro é fundamental para que o CREA possa conceder as atribuições adequadas aos profissionais formados, bem como fiscalizar o exercício legal da profissão”, explicou Louzá. Com o selo, a interação entre o CREA-RN e as instituições de ensino superior tem sido reforçada, pois acaba proporcionando uma cultura de verificação e atualização constante dos cursos, apontou.

Matéria publicada na Agência CBIC

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