Associação Brasileira da Construção

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CBIC debate certificação ESG para práticas mais sustentáveis

A certificação em ESG (Environmental, Social and Governance) é uma nova tendência em todo o mundo. O selo atesta que a empresa cumpre determinados critérios relacionados a questões ambientais, sociais e de governança. Pensando nisso, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), promoveu um diálogo entre o Sistema B Brasil e integrantes da Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC).  

Segundo a Sustainalytics, uma das principais agências de rating ESG do mundo, o número de empresas que buscam a certificação vem aumentando a cada ano. Em 2020, a empresa avaliou mais de 14 mil companhias e emitiu mais de 1,5 milhão de relatórios de sustentabilidade.

Visando essa tendência, a CBIC, por meio da COIC, conversou com Luciana Scapin, gerente de impacto do Sistema B Brasil, uma organização que visa a construção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para as pessoas e para o planeta.

“Essa agenda ESG passou a ser mais forte com os fundos de investimentos, porque é considerado as organizações que olham para o mercado, para o planeta. Ou seja, essas empresas estão gerenciando os riscos, mitigando os riscos, e isso acabou se tornando um indicador para ser observado na B3. E esse movimento ganhou mais força nos últimos anos”, destacou Luciana. 

Segundo o Global Sustainable Investment Alliance (GSIA), o mercado de investimentos sustentáveis chegou a US$ 31 trilhões em 2020, um aumento de 68% em relação a 2016.

“Nós acreditamos que os negócios devem ser os melhores para o mundo, e não o contrário. Por isso precisamos trabalhar a agenda ESG para que tenhamos um modelo de negócio gerando impacto positivo”, finalizou Luciana Scapin. 

ESCASSEZ HÍDRICA 

Ainda trazendo as práticas sustentáveis para o debate, integrantes da COIC também discutiram sobre a segurança hídrica, que tem sido um tema de relevância diante dos últimos acontecimentos de enchentes no país. “É uma agenda muito negligenciada, o país vai pagar muito caro por isso se não fizermos nada a respeito”, pontuou Patrícia Boson, presidente da Comissão Técnica de Recursos Hídricos e Saneamento da Sociedade Mineira de Engenheiros. 

“A nossa ideia é dar continuidade na discussão e criar um grupo de trabalho específico para tratar da gestão e segurança hídrica com mais eficiência e qualidade”, explicou Ilso Oliveira, presidente da COIC. 

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, afirmou que o debate é de bastante relevância, pois promove a melhoria do setor e coloca em discussão aquilo que a CBIC sempre defendeu. “E é preciso que a gente difunda ainda mais nossa filosofia, para que possamos ter cada vez mais um setor com valores e qualidade”, disse.

Matéria publicada na Agência CBIC

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