Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Indústria brasileira do cimento apresenta Roadmap Net Zero na COP30

Após lançar o mais ambicioso roteiro de descarbonização na indústria de base do Brasil, a indústria brasileira do cimento agora atualiza sua trajetória de mitigação por meio do Roadmap Net Zero, que será lançado durante a COP30.

A iniciativa foi escolhida entre os 140 painéis que irão compor o Pavilhão Brasil, dentre mais de 1250 projetos submetidos para avaliação do Ministério do Meio Ambiente.

O novo roadmap tem como foco não apenas as emissões do processo produtivo, mas também o ciclo de vida completo do cimento, incluindo seu uso na cadeia da construção civil, e as potencialidades das remoções florestais e soluções baseadas na natureza (SbN).

A meta é atingir a neutralidade de carbono até 2050.

“Em um cenário global no qual a sustentabilidade se tornou premissa para o desenvolvimento, a indústria nacional demonstra que é possível conciliar crescimento econômico, responsabilidade ambiental e inclusão social”, comenta a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

Segundo dados da Associação Global de Cimento e Concreto (GCCA) — banco de dados de indicadores ambientais e de CO₂ do setor industrial no mundo —, a produção de uma tonelada de cimento no planeta gera, em média, 600 kg de CO₂.

O Brasil, no entanto, se destaca por estar entre os países com menor intensidade de carbono no setor, com 580 kg de CO₂ por tonelada, resultado de décadas de investimento em inovação, eficiência energética, uso de energias renováveis e de matérias-primas e combustíveis alternativos.

“Essa liderança é fruto de uma estratégia consolidada que aposta na economia circular e na redução do impacto ambiental da produção de cimento”, diz a entidade.

Segundo a ABCP, a indústria brasileira do cimento “é pioneira no uso de adições e subprodutos de outras cadeias produtivas, alcançando os maiores percentuais de substituição de clínquer (componente principal do cimento) do mundo”.

“Além disso, dobrou sua participação no uso de combustíveis alternativos nos últimos 15 anos, superando 30% da matriz energética — ficando atrás apenas da União Europeia”, ressalta.

Matéria publicada na Grandes Construções

 

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